segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os grandes Violetistas - Aida Carmen Soanea


Aida Carmen Soanea é uma talentosa e famosa violetista Romena. Nasceu no seio de uma família de cantores, optando desde cedo pela viola.
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Estudou com Mugur Popovici na escola George Enescu - Escola Especial de Música de Bucareste.
Mudou-se para a Alemanha em 1987, para estudar na Escola Superior de Música de Lübeck.
Começou a evidenciar-se como solista ao ganhar na Rússia o concurso de viola BASHMET no ano 2000, e o prémio Eduart Sörening na Alemanha, tornando-se num formidável talento da sua geração. Graças a este último prémio, foi concedido o uso de uma extraordinária viola, construída por Mario del Bussetto no século XVII, por um período de dez anos.
Em 2005, Aida ganha o 1º prémio no concurso de viola Valentino BUCCHI, em Roma.
Colaborou com prestigiados músicos tais como: Natalia Gutman, Kolja Blacher, Renaud Capuçon, Tabea Zimmermann, Adrian Brendel, Queyras Jean-Guihem, Alexander Melnikov, Ursuleasa Mihaela, entre muitos outros.
Aida Carmen foi solista com a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, realizando concertos sob a direcção de Claudio Abbado, Pierre Boulez, Bernhard Haitink e Seiji Ozawa.
Em 2007 formou o quarteto Delos com o seu marido, o violoncelista Romain Gariod, dedicando parte importante da sua vida musical.
É igualmente convidada como solista e musico de câmara para se juntar a muitas orquestras e festivais de musica.

C P

Maxim Rysanov - Suites para Violoncelo Solo; Transcrição para viola - J. S. Bach

As seis Suites para Violoncelo de Bach foram compostas por volta de 1720 (desconhece-se a data exacta das composições), mas apenas conheceram a primeira impressão 100 anos mais tarde, em 1825. O propósito para que terão sido compostas é igualmente incerto, acreditando-se que terão sido criadas para dois violoncelistas da corte de Cöthen, onde Bach trabalhou: Bernard Linigke, que foi indubitavelmente o primeiro intérprete das Suites, e Karl Ferdinand Abel.

No plano formal, as Suites seguem o modelo da suite de danças, tendo sempre a seguinte sequência: Allemande – Courante – Sarabande – Menuets ou Bourrée ou Gavotte – Gigue. A principal diferença em relação à habitual sequência da suite de danças é a inclusão de Prelúdios na introdução de cada uma das seis suites, que constituem os números musicais mais inesperados e complexos destas seis obras. No geral, as danças são peças alegres e ligeiras de carácter, contrastando com este espírito principalmente as sarabandas (danças mais lentas), que são marcadas por uma expressividade geralmente mais intensa, grave, elegante e sóbria.

A principal riqueza e inovação destas obras consiste na ilusão harmónica criada pelas linhas melódicas de Bach. Embora Bach não tenha sido o primeiro compositor a escrever para violoncelo solo, o compositor germânico conseguiu, como mais ninguém até então, criar no violoncelo a ilusão do contraponto, da polifonia e da progressão harmónica (ao estilo do baixo cifrado do barroco) através de uma escrita idiomática para violoncelo em uma única linha melódica.
As Suites foram transcritas para vários intrumentos, nomeadamente para viola d'arco, existindo igualmente inúmeras interpretações destas obras.
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Deixo-vos um vídeo com uma entrevista a Maxim Rysanov, na qual o violetista interpreta partes da Suite nr.1 em SolM; Suite nr.4 em MibM e Suite nr.5 em Dóm de J. S. Bach.

Espero que gostem!