quinta-feira, 12 de maio de 2011
Os grandes Violetistas - Maxim Rysanov
Maxim Rysanov é um dos mais carismáticos violetistas internacionais, sendo regularmente convidado a actuar, como solista e músico de câmara, no Reino Unido e na Europa, nomeadamente em prestigiados festivais de música, como os de Lockenhaus, Cheltenham, Spitalfields e Aldeburgh, para além dos festivais Britten e Crescendo.
Colabora com outros destacados artistas, como Gidon Kremer, Viktoria Mullova, Janine Jansen, Maxim Vengerov e Giya Kancheli. No Reino Unido apresentou-se a solo no Royal Albert Hall, no Wigmore Hall, no Bridgewater Hall e em St. John’s Smith Square.
Nascido na Ucrânia, reside actualmente em Londres. Estudou na Escola Central de Moscovo e posteriormente na Guildhall School of Music and Drama de Londres. Foi premiado em vários concursos internacionais, incluindo os concursos de viola Lionel Tertis e Valentino Bucchi, o Concurso de Música de Câmara Carmel, o Haverhill Symphonya Soloist e na edição de 2005 do Concurso de Genebra.
O seu maior interesse é no repertório contemporâneo. Maxim Rysanov tem dedicado boa parte do seu tempo à promoção da nova música. Foram-lhe dedicadas várias composições, incluindo obras de Dobrinka Tabakova e Elena Langer e, mais recentemente, foi convidado a estrear o novo Duo Concertante, para viola e violoncelo, de Artyom Vassiliev, no Festival de Spitalfields, com a Britten Sinfonia.
Rysanov é um músico impressionante. É regularmente convidado a actuar como solistas com as mais prestigiadas orquestras e sob a direcção de conceituados maestros, sendo ele próprio um promissor na arte da direcção.
A sua viola é uma Guiuseppe Guadagnini de 1780.
ACL
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Kim Kashkashian – Sinfonia Concertante para violino, viola e orquestra, em Mi b Maior (K 364) – W. A. Mozart
Esta página célebre e magistral, composta por Mozart em 1779, mostra a que ponto a estética de Mozart evoluía incessantemente: a riqueza da escrita orquestral, magnificada pela tonalidade de Mi b maior, só tem par na beleza das melodias entoadas num dueto de rara nobreza pelos instrumentos solistas – violino e viola, sobre o acompanhamento orquestral.
A parte da viola solo é escrita em Ré maior, em vez de Mi b maior, e o instrumento é afinado meio-tom acima, a denominada scordatura - que consiste no ajuste da afinação do instrumento, a fim de produzir um som mais brilhante. Este pormenor importantíssimo só demonstra que Mozart conhecia e amava a viola.
Mozart dá ao violino e à viola a mesma importância ao longo de toda a obra, mantendo um diálogo constante entre os dois instrumentos, e também entre estes e a orquestra. Nesta obra dá igualmente para perceber a diferença entre estes dois instrumentos.
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Deliciem-se com esta obra composta em três andamentos, Allegro Maestoso, Andantino e Presto, com a interpretação de Gidon Kremer no violino, a nossa querida Kim Kashkashian na viola, e a orquestra Filarmónica de Viena, sobre a direcção de Nikolaus Harnoncourt, numa gravação de 1984.
A parte da viola solo é escrita em Ré maior, em vez de Mi b maior, e o instrumento é afinado meio-tom acima, a denominada scordatura - que consiste no ajuste da afinação do instrumento, a fim de produzir um som mais brilhante. Este pormenor importantíssimo só demonstra que Mozart conhecia e amava a viola.
Mozart dá ao violino e à viola a mesma importância ao longo de toda a obra, mantendo um diálogo constante entre os dois instrumentos, e também entre estes e a orquestra. Nesta obra dá igualmente para perceber a diferença entre estes dois instrumentos.
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Deliciem-se com esta obra composta em três andamentos, Allegro Maestoso, Andantino e Presto, com a interpretação de Gidon Kremer no violino, a nossa querida Kim Kashkashian na viola, e a orquestra Filarmónica de Viena, sobre a direcção de Nikolaus Harnoncourt, numa gravação de 1984.
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