Não é raro a Viola d’arco ser confundida com o violino. Ambos são instrumentos musicais de quatro cordas friccionadas por um arco. A sua semelhança com o violino é grande que iremos compará-los neste post.
A Viola d’arco é, um pouco maior que o violino e ligeiramente mais pesada. Na ilustração deste post temos a Viola d’arco à esquerda e o violino à direita. Os seus arcos também têm pesos e tamanhos diferentes. Assim como o violino, é colocada debaixo do queixo para ser tocada, mas, como o seu comprimento é maior que o do violino, o som será mais doce, encorpado, menos estridente e mais grave do que este.
Enfim, se quiserem realmente apreciar a diferença entre o violino e a viola, eu recomendo uma peça onde tocam juntos, como esta pequena amostra a partir do segundo andamento (Andante) da Sinfonia Concertante para violino, viola e orquestra em MibM, K364 de W. Amadeus Mozart, na interpretação de Maxim Vengerov ao violino, e Lawrence Power na viola d'arco.
Nota:
Quem toca Violino é chamado de violinista.
Quem toca Viola d’arco é chamado de violetista.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Denominações do instrumento
Na língua inglesa, este instrumento é chamado simplesmente de Viola, assim como em italiano, com a respectiva pronúncia. Curiosamente a palavra Viola foi utilizada até o Século XVI para denominar genericamente qualquer instrumento de cordas tocado com um arco.
Em alemão ela é chamada de Bratsche, uma derivação de Braccio (braço em italiano, remetendo-nos para o seu antepassado – viola da braccio).
Em francês ela é chamada de Alto.
Em Portugal é conhecida tanto como Viola d'arco como Violeta. Eu particularmente prefiro chamá-la de Viola d’ arco ou somente Viola, inserindo-a num contexto específico, onde este instrumento é único, como numa orquestra, para não ser confundido com outros instrumentos.
O instrumentista que toca Viola d’arco é chamado de violetista.
Em alemão ela é chamada de Bratsche, uma derivação de Braccio (braço em italiano, remetendo-nos para o seu antepassado – viola da braccio).
Em francês ela é chamada de Alto.
Em Portugal é conhecida tanto como Viola d'arco como Violeta. Eu particularmente prefiro chamá-la de Viola d’ arco ou somente Viola, inserindo-a num contexto específico, onde este instrumento é único, como numa orquestra, para não ser confundido com outros instrumentos.
O instrumentista que toca Viola d’arco é chamado de violetista.
A Família das cordas friccionadas
O violino, a viola d’arco, o violoncelo e o contrabaixo pertencem ao grupo das cordas friccionadas. Sabes o que é que estes instrumentos têm de mais em comum? -Todos se tocam com um arco!
Violino - É um instrumento de cordas cujo som é provocado pela fricção das cordas por crinas de cavalo, montadas no arco.
O violino para ser tocado é encaixado no ombro esquerdo e por baixo do queixo do executante, enquanto o arco é segurado com a outra mão e assim fricciona as cordas. Com quatro cordas, assim como todos os instrumentos desta família, o violino é um instrumento com mais de cinco séculos.
Violoncelo - Este instrumento não se toca na mesma posição que o violino ou a viola d’arco. Toca-se amparado entre as pernas do violoncelista. Encontra-se apoiado sobre um espigão metálico amovível e o braço do instrumento fica encostado ao ombro do músico. As cordas grossas e o tamanho da caixa de ressonância conferem-lhe um som grave e forte.
Violino - É um instrumento de cordas cujo som é provocado pela fricção das cordas por crinas de cavalo, montadas no arco.
O violino para ser tocado é encaixado no ombro esquerdo e por baixo do queixo do executante, enquanto o arco é segurado com a outra mão e assim fricciona as cordas. Com quatro cordas, assim como todos os instrumentos desta família, o violino é um instrumento com mais de cinco séculos.
Viola d’arco - Maior do que o violino, e também usualmente chamada de violeta, este instrumento tem um papel fundamental quer a solo quer em pequenos grupos de música de câmara, como o quarteto de cordas. Neste grupo, assim como numa orquestra por exemplo, ela é muito importante para completar a melodia dos violinos, com os seus sons mais graves, quentes e aveludados.
Violoncelo - Este instrumento não se toca na mesma posição que o violino ou a viola d’arco. Toca-se amparado entre as pernas do violoncelista. Encontra-se apoiado sobre um espigão metálico amovível e o braço do instrumento fica encostado ao ombro do músico. As cordas grossas e o tamanho da caixa de ressonância conferem-lhe um som grave e forte.
Contrabaixo - Quanto ao contrabaixo é o mais grave do que o resto do grupo. É tão grande que para se tocar, tem que se estar de pé. É um dos instrumentos favoritos dos compositores de jazz.
O seu Arco
A viola é geralmente tocada com um arco, como o seu nome indica, constituído basicamente por uma vara de madeira e crinas de cavalo presas entre a ponta e o talão (onde se segura), em extremidades opostas. Possui também um parafuso que aperta ou solta as crinas (ou cerdas) que podem também ser compostas por um material sintético mais barato, embora pouco agradável. Nas cerdas é colocada uma resina que ocasiona atrito entre as crinas e as cordas de forma intermitente, fazendo com que vibrem e produzam o som. A vara é feita de uma madeira especial, embora aja algumas inovações no design do arco, recentemente usando fibra de carbono.
O arco é uma das partes mais importantes da viola, e pode custar muito dinheiro. Na verdade, um bom arco é quase tão importante para o violetista como uma boa viola! Há muitos efeitos diferentes se pode fazer com o arco, proporcionando-nos diferentes sonoridades, como iremos ter a oportunidade se apreciar.
O arco é uma das partes mais importantes da viola, e pode custar muito dinheiro. Na verdade, um bom arco é quase tão importante para o violetista como uma boa viola! Há muitos efeitos diferentes se pode fazer com o arco, proporcionando-nos diferentes sonoridades, como iremos ter a oportunidade se apreciar.
Sua constituição
A viola é um instrumento formado basicamente por uma caixa com diversos componentes agregados ao seu corpo.
Voluta: tem uma função predominantemente estética. O estilo, em forma de caracol, dá à viola d’arco uma característica muito própria, como se fosse a assinatura do autor. Num instrumento de fábrica a voluta é feita por uma máquina copiadora, o que padroniza as suas formas. A voluta e as cravelhas compõem a “cabeça” da viola.
Cravelha: é uma peça de madeira que na sua extremidade se fixa a corda, e é usada para afinar o instrumento, girando-a a fim de esticar ou alargar a corda. Como todos os instrumentos de corda, a viola desafina com relativa facilidade, especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens longas, e principalmente quando as cordas são novas e precisam ser acomodadas.
Cordas: eram antigamente feitas de tripa de carneiro. Hoje são de aço cromado ou de material sintético, revestidas com uma fita metálica de alumínio, níquel, ou, as melhores, de prata. A afinação das cordas seguindo da mais aguda para a mais grave é Lá (1ª corda, a mais fina), Ré (2ª corda), Sol (3ª) e Dó (a 4ª corda, e mais grossa).
Braço: é a peça que estende as cordas para fora da caixa de ressonância (o corpo) do instrumento até a caixa de cravelhas, e suporta a tensão das quatro cordas.
F's: pela semelhança à letra efe, são as aberturas acústicas, os orifícios, que permitem os sons (vibrações), amplificados pelo corpo do instrumento, atingir o espaço externo e finalmente os nossos ouvidos.
Cavalete: também chamado de ponte, é a peça na qual se apoiam as 4 cordas. A parte inferior do cavalete - dois pequenos pés - fica apoiada no tampo harmónico da viola (tampo superior). Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. O cavalete transmite as vibrações das cordas para a caixa de ressonância ou corpo da viola.
Micro-afinador ou Esticadores: é uma peça metálica que se prende no estandarte, correspondente às cordas. Possui um parafuso que ao girá-lo, permite precisão na afinação de cada corda.
Estandarte: suporta as cordas a uma determinada distância do cavalete, além de acomodar os 4 esticadores que auxiliam na afinação das cordas.
Botão: sustenta o estandarte e a tensão das cordas.
Pestana: geralmente são feitas de ébano ou de alguma madeira dura. A pestana possui ranhuras sobre as quais deslizam as cordas. A altura da pestana regular a altura das cordas sobre a escala.
Espelho ou mais vulgarmente denominado por Escala: é uma peça colada no braço da viola, servindo como base sobre a qual as cordas são pressionadas, o que ocasiona o seu desgaste. Com o uso formam-se sulcos que prejudicam muito o rendimento do instrumento. De tempos em tempos é necessário um alisamento da peça ou, eventualmente a sua substituição.
Costelas ou Ilhargas: são feitas de seis finas faixas de madeira (geralmente a mesma do fundo) e são moldadas em ferro quente formando as laterais do corpo do instrumento.
Tampo: esculpido em formato arqueado, o tampo é o responsável pela amplificação da vibração das cordas. Possui internamente a barra harmônica que vibra em ressonância com o tampo.
Barra Harmónica: é colada no interior do tampo, passando abaixo do pé do cavalete, do lado das cordas mais graves. Serve para reforçar o tampo devido à enorme pressão sofrida pelo instrumento na região do cavalete, distribuindo a vibração.
Alma: é uma peça de madeira cilíndrica que se encaixa, entre o tampo e o fundo, próximo ao pé do cavalete do lado das cordas agudas. Deve ter o comprimento certo para que se encaixe sem forçar o tampo e não caia ao alargar as cordas. Tem como finalidade favorecer a vibração do instrumento como um todo. Assim como o cavalete, a sua adaptação é crítica e influencia directamente na sonoridade do instrumento.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
À descoberta da viola d'arco
A viola d’arco, também denominada de violeta, é um instrumento musical com características semelhantes ao violino, sendo então por inúmeras vezes confundida com este. Um pouco maior do que o violino, o seu timbre é muito mais doce e quente, podendo-nos proporcionar momentos de extrema sensibilidade. Tal como o seu nome indica, a viola d’arco necessita também de um arco, que pela sua fricção nas cordas do instrumento por crinas de cavalo, as faz vibrar, produzindo deste modo o som. Da mesma forma que o violino, a viola d’arco para ser tocada é encaixada no ombro esquerdo, e por baixo do queixo do executante, enquanto que a mão direita segura o arco. Pelo seu som ser mais grave, praticamente toda a música para viola se escreve na clave de Dó, apenas se utiliza a clave de Sol nas passagens mais agudas.
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